Apesar da queda, o índice permaneceu acima do nível neutro de 50, o que sugere uma expansão da atividade.
Já o PMI composto, que engloba os setores de serviços e indústria, registrou uma queda de 50,5 em outubro para 49,6 em novembro. Essa queda foi ainda mais pronunciada do que a indicada na medição preliminar, que apontava para um índice de 50,0. Isso indica que a atividade econômica no Japão entrou em território contracionista.
Esses resultados surpreendentes podem indicar um enfraquecimento da economia japonesa, que vinha demonstrando sinais de recuperação nos últimos meses. A pandemia de COVID-19 pode estar desempenhando um papel importante nessa situação, já que surtos recentes da doença levaram a novas medidas de restrição em algumas partes do país, impactando negativamente a atividade econômica.
Além disso, a desaceleração da economia global e as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China podem estar contribuindo para esse cenário desafiador. O setor de serviços, em particular, tem sido duramente atingido pela pandemia, com as medidas de distanciamento social e o aumento do trabalho remoto impactando diretamente os negócios.
Diante desse cenário, as autoridades japonesas podem ser forçadas a tomar medidas adicionais para estimular a economia e apoiar as empresas afetadas. Isso pode incluir políticas de estímulo fiscal e monetário, bem como a implementação de medidas de apoio específicas para os setores mais prejudicados.
Esse declínio nos índices PMI é um sinal preocupante para a economia japonesa, que já vinha enfrentando desafios significativos antes da pandemia. As autoridades e os analistas agora estarão atentos a novos indicadores econômicos para avaliar a extensão do impacto da pandemia e das condições globais na economia do Japão.