A ablação por radiofrequência ou micro-ondas dispensa cortes ou incisões cirúrgicas e pode ser realizado em caráter ambulatorial na maioria das vezes. Este método é indicado para o tratamento de pequenas lesões primárias de fígado e rim, alguns tipos de metástases hepáticas e pulmonares, e pequenas lesões primárias e metastáticas ósseas. No entanto, apesar de sua eficácia, os organizadores do mutirão apontam que o procedimento ainda é pouco difundido no SUS (Sistema Único de Saúde).
A ação, intitulada “Dia Nacional da Cirurgia sem Cortes: Ablação”, ocorrerá em seis hospitais, incluindo o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Hospital São Paulo, o Hospital de Amor, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Hospital Santa Rita, no Espírito Santo, e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.
O médico radiologista-intervencionista Marcos Menezes, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp), ressaltou a importância dessa iniciativa, afirmando que a inclusão desse tipo de procedimento no SUS poderá beneficiar um número cada vez maior de pacientes oncológicos.
Enquanto isso, a Comissão de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Ministério da Saúde está atualmente analisando um pedido da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista para a inclusão da ablação térmica para o tratamento de câncer de cólon e reto com metástase no fígado. A proposta está em fase de consulta pública.
Além disso, o ator e diretor Selton Mello lançou sua autobiografia “Eu me Lembro” e contou com a presença de convidados como o ator Zé Carlos Machado, as atrizes Mariana Ximenes e Mônica Martelli, em um evento que ocorreu na Livraria da Vila da Vila Madalena, em São Paulo.
Essa iniciativa dos médicos oncológicos e intervencionistas representa um avanço significativo na medicina, visando beneficiar um número maior de pacientes oncológicos por meio de um procedimento minimamente invasivo, que promete trazer grandes benefícios para o tratamento do câncer. A inclusão desse procedimento no SUS pode representar uma melhora significativa no acesso ao tratamento para pacientes de baixa renda.