Mulher de 33 anos é morta pelo marido, policial militar, após seis meses de casamento

Mulher de 33 anos foi morta pelo marido policial militar. Casada há apenas seis meses

No último domingo (3), uma mulher de 33 anos, identificada como Erika Satelis Ferreira de Lima, foi morta pelo marido, um policial militar de 36 anos. O caso ocorreu em Perus, na zona norte. De acordo com informações, a vítima estava casada com o soldado Thiago Cesar de Lima havia apenas seis meses.

Nas redes sociais de Erika, é possível ver diversas publicações relacionadas ao casamento com Thiago. Em várias ocasiões, ela compartilhou fotos do ensaio de casamento, demonstrando felicidade e amor pela relação. Em setembro de 2022, Erika postou um texto que expressava sua visão sobre relacionamentos, enfatizando que “ninguém relacionamento é sobre tempo, mas sobre a pessoa, a conexão, o respeito e a forma como a relação é construída”.

Além disso, a vítima também compartilhou fotos tiradas em uma academia de ginástica, marcando o policial e agradecendo a parceria. Por sua vez, o perfil de Thiago também exibia declarações de amor à esposa. Em 8 de junho, ele publicou uma foto beijando a mão de Erika, que comentou dizendo que ele era sua alegria diária.

Antes de se relacionar com Erika, Thiago já havia sido casado com outra mulher em 2015. O policial foi preso após matar a esposa durante uma discussão que teve início dentro de um carro. Mesmo após os disparos, Thiago levou Erika ao hospital, mas ela não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como feminicídio na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher, e o soldado foi encaminhado ao Presídio Militar da Romão Gomes. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação, mostrando o momento em que Erika abre a porta do motorista, desce e é agredida pelo policial. Ele dá uma série de socos no rosto dela e efetua pelo menos dois disparos.

Moradores que presenciaram a cena acompanharam a ação e ajudaram a esclarecer os acontecimentos. A arma usada no crime foi apreendida, e o soldado permanece sob custódia enquanto aguarda o desenrolar das investigações. O caso chocou a comunidade local e reacende o debate sobre a violência doméstica e o feminicídio no país.

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