A declaração do líder francês veio acompanhada de uma foto dele ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma reunião bilateral na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), realizada nos Emirados Árabes. Este anúncio foi feito logo após Macron ter criticado o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, classificando-o como “incoerente” e expressando sua completa oposição ao acordo.
De acordo com Macron, o acordo em questão não leva em consideração aspectos importantes, como a biodiversidade e o clima. Ele destacou que o acordo está sendo mal elaborado e que não atende às necessidades, sendo considerado ultrapassado e desprovido de tarifas pela França.
Após a crítica de Macron, o presidente Lula defendeu o posicionamento do líder francês, afirmando que a França sempre foi mais exigente em relação a acordos comerciais, devido ao seu posicionamento mais protecionista.
Além do anúncio feito por Macron, na mesma manhã de sábado (2), o Reino Unido também se pronunciou, destinando mais 35 milhões de libras (aproximadamente R$ 215 milhões) para o Fundo Amazônia, somando-se aos 80 milhões de libras (R$ 500 milhões) anunciados anteriormente em maio.
Em resumo, a promessa de Macron, juntamente com o anúncio adicional do Reino Unido, representa uma movimentação significativa no cenário internacional em apoio à preservação da Amazônia. Esses recursos prometem trazer um impacto positivo para a proteção da floresta e para o debate global sobre questões ambientais.
