A estrutura do Animaparque conta com áreas destinadas à produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção. Segundo o diretor-presidente da Apolo, Cesar Piva, o Brasil se tornou uma referência na produção de filmes de animação no mundo, e a região também começou a trabalhar neste setor a partir de 2018. Piva ressalta que o mercado de animação é potente e tem um impacto global.
Dentre as primeiras produções previstas para o Animaparque está a animação “O Pinguim Tupiniquim”, baseada no livro homônimo da autora Índigo. O parque também receberá a produção de “A Marcha dos Girassóis”, uma animação em stop motion da produtora mineira Tubz Estúdio Audiovisual. Ambas as produções devem gerar cerca de 100 postos de trabalho, mostrando o impacto positivo que o Animaparque pode ter na região.
Além de ser um espaço de produção, o Animaparque também está oferecendo o curso de graduação de tecnologias em cinema e animação, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Atualmente, o curso já está na segunda turma e se prepara para selecionar mais 30 alunos para o próximo semestre. Segundo Piva, a universidade é a primeira instituição a ocupar o espaço, com 60 alunos e dez professores ocupando as salas de aula e laboratórios do Animaparque.
Para a coordenadora de Investimento Social do Grupo Energisa, Delânia Azevedo, o Animaparque representa a interiorização da produção de animação no país e busca promover o desenvolvimento sustentável por meio da cultura. De acordo com ela, esse é o grande diferencial do projeto.
Em resumo, o Animaparque representa um avanço significativo para a região de Cataguases, impulsionando tanto a produção de animação quanto o ensino na área, e prometendo gerar empregos e impulsionar a economia local através da cultura e do audiovisual.