Vacinação contra Febre Aftosa e Brucelose é prorrogada em São Paulo; produtores têm até 22 de dezembro para declaração.

A campanha de vacinação contra Febre Aftosa e Brucelose no Estado de São Paulo foi prorrogada. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informou que as etapas, que inicialmente se encerrariam em 30 de novembro, foram estendidas até 15 de dezembro, e o prazo para a declaração foi estendido até o dia 22 de dezembro.

A vacinação contra a Febre Aftosa deve abranger os bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade. Já a vacinação contra a Brucelose deve ser realizada nas fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) com idade entre três e oito meses.

A declaração da vacinação também pode ser feita de forma eletrônica por meio do Gedave. Caso não seja possível, os produtores podem preencher o formulário de declaração pela internet e entregá-lo pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária mais próxima. Além disso, a declaração pode ser enviada via e-mail diretamente para a regional responsável pelo município do produtor.

É importante ressaltar que o criador que deixar de vacinar seus animais e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, totalizando R$ 102,78 a R$ 171,30 por cabeça, dependendo da infração.

Para facilitar a compra das vacinas, a Defesa Agropecuária disponibiliza informações sobre o estoque nos estabelecimentos credenciados para o comércio em cada município, por meio do site do Gedave. O produtor pode consultar a disponibilidade de vacinas e o horário de funcionamento das lojas antes de sair para comprar as doses.

A vacinação contra a Brucelose também requer a realização da declaração da vacinação, que deve ser feita pelo produtor até o dia 22 de dezembro, também através do Gedave. Além disso, devido à natureza da vacina viva utilizada contra a Brucelose, a aplicação deve ser realizada por um médico veterinário cadastrado, que também fornecerá o atestado de vacinação ao produtor.

Portanto, para manter e preservar o rebanho, a Defesa Agropecuária enfatiza a necessidade da vacinação de fêmeas bovinas e bubalinas, o abate sanitário de animais infectados com a doença e a apresentação de atestado negativo durante o transporte de animais destinados à reprodução ou participação em eventos. A prorrogação da campanha representa a última oportunidade para os produtores realizarem a vacinação dentro do prazo estendido. A falta de cumprimento das obrigações pode resultar em multas significativas. Por isso, é essencial que os pecuaristas estejam atentos aos prazos e busquem suporte nas informações disponibilizadas pela Defesa Agropecuária para garantir a imunização do rebanho e evitar penalidades.

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