O senador enfatizou que o objetivo desse aporte financeiro seria resolver o déficit habitacional estimado em cerca de 20 mil pessoas na região afetada pelo afundamento do solo. Cunha destacou que esse repasse poderia seguir os moldes de um auxílio emergencial, visando ajudar os cidadãos atingidos pela situação.
Apesar do pedido de auxílio, o senador deixou claro que a responsabilidade da Braskem no caso não deve ser retirada. Em outras situações de calamidade e emergência, como por exemplo o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul, o governo federal já realizou repasses de recursos para as prefeituras afetadas. O senador ressaltou que o presidente em exercício tem total autonomia para tomar decisões sobre o caso, sem precisar esperar a volta do presidente.
A situação em Maceió levou a prefeitura a decretar estado de emergência após o alerta de risco de colapso na região. A Defesa Civil de Maceió está monitorando a situação de perto e criou um gabinete de crise para lidar com a situação.
A Braskem, empresa responsável pela mina em questão, já estava sob os holofotes desde 2019, quando foi responsabilizada pelo surgimento de rachaduras em casas e ruas de alguns bairros de Maceió. Esse problema foi causado pelo deslocamento do subsolo devido à extração de sal-gema pela empresa. Em julho deste ano, a Braskem firmou um acordo com a prefeitura para pagar uma quantia milionária devido ao afundamento do solo na cidade.
O pedido de auxílio financeiro emergencial feito pelo senador Rodrigo Cunha reflete a gravidade da situação em Maceió e a necessidade de ações imediatas para resolver o déficit habitacional e lidar com os impactos do risco de colapso na mina da Braskem. Este é um assunto que requer atenção urgente das autoridades responsáveis, visando a proteção e o suporte à população afetada.
