Primeiro-ministro da Guiana pede que os cidadãos evitem compartilhar informações duvidosas sobre disputa territorial com a Venezuela.

O primeiro-ministro da Guiana, Mark Anthony Phillips, fez um apelo à população do país para que evitem compartilhar informações questionáveis sobre a disputa territorial com a Venezuela. Esta é uma questão que tem feito parte da agenda internacional e envolve a posse de quase dois terços do território guianense.

De acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira (1), o primeiro-ministro ressaltou que as mensagens provenientes de fontes não oficiais podem causar medo e ansiedade desnecessários, principalmente diante do referendo que a Venezuela realizará no próximo domingo (3). Este referendo tem como objetivo consultar a opinião da população venezuelana sobre o direito do país à região conhecida como Essequiba.

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Phillips destacou a importância de que todos os cidadãos busquem informações em fontes oficiais, especialmente no que diz respeito à segurança nacional e pública, a fim de evitar a propagação de boatos e informações imprecisas que possam gerar inquietação.

Além disso, a Corte Internacional de Justiça determinou que a Venezuela se abstenha de realizar ações com o intuito de anexar parte do território da Guiana. Os juízes do principal órgão judicial da ONU também ordenaram que ambos os países evitem qualquer ação que possa agravar a disputa territorial entre eles.

Já o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, que está participando de uma conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, celebrou a manifestação da Corte Internacional, destacando que a decisão reconhece que, no momento, é a Guiana que administra e exerce controle sobre a área disputada.

Por outro lado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, defendeu a realização do referendo, reafirmando o direito da Venezuela sobre a região de Essequiba.

Diante dessa conjuntura, a situação permanece tensa, com ambos os países buscando resguardar seus interesses territoriais. Espera-se que o diálogo e a diplomacia prevaleçam, de forma a se chegar a uma resolução pacífica e justa para ambas as partes.

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