De acordo com as autoridades, os animais foram adquiridos de forma ilegal e estavam sem a documentação necessária. Além disso, um homem que foi preso na ação tentou escapar da fiscalização apresentando documentos falsos das aves. Ele responderá por uso de documento falso, maus-tratos e por manter em cativeiro animais silvestres sem a devida autorização. Além disso, a prisão também inclui acusação de receptação de animais, crime que prevê pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa.
Dentre as aves apreendidas, algumas são de grande porte e outras estão ameaçadas de extinção. Também foram encontradas aves exóticas, como a loris, nativa do Sudeste Asiático e da Oceania, a ring neck e a rosela. Além disso, os agentes encontraram tucano toco, arara-vermelha grande, arara Canindé, arara canga, papagaio-verdadeiro, jandaia e periquito Maracanã.
As aves foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA (CETAS/IBAMA) com o objetivo de passarem por um processo de reabilitação, visando a possível reinserção dos animais em seus habitats naturais.
Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A ação conjunta entre a Polícia Federal e o IBAMA evidencia a luta contra o tráfico e a manutenção ilegal de animais silvestres, reforçando a importância da preservação da fauna brasileira e do combate a crimes ambientais. O trabalho das autoridades visa garantir a proteção e o bem-estar dos animais, além de coibir práticas que coloquem em risco a diversidade biológica do país.