Repórter São Paulo – SP – Brasil

Comissão de Meio Ambiente aprova projeto que aumenta pena para introdução ilícita de animais no país.

Na última semana, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) tomou uma importante decisão ao aprovar o projeto de lei (PL) 4.043/2020, que propõe o aumento da pena para o crime de introdução ilícita de animais. A relatora do projeto, senadora Tereza Cristina (PP-MS), sugeriu a troca da expressão “crime de tráfico de animais” por “crime de introdução ilícita de animais no país”, com o objetivo de definir de forma mais precisa o crime de tráfico internacional vindo do exterior ao Brasil e a introdução clandestina de animais domésticos e outras situações que não se enquadram necessariamente como tráfico.

A proposta, agora aprovada pela CMA, segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisada mais uma vez antes de prosseguir para as próximas etapas legislativas.

O projeto de lei visa combater de forma mais efetiva a introdução ilegal de animais no país, um problema que tem consequências graves para a biodiversidade e para o equilíbrio dos ecossistemas. Além disso, busca-se também coibir o tráfico internacional de animais selvagens, uma prática nociva que contribui para a redução populacional e até mesmo para a extinção de diversas espécies.

Com o aumento da pena para o crime de introdução ilícita de animais, busca-se desestimular e punir de forma mais efetiva os responsáveis por essa prática criminosa. A proposição do PL 4.043/2020 reflete a preocupação e o comprometimento do legislativo com a proteção da fauna e a preservação do meio ambiente.

A relatora do projeto, senadora Tereza Cristina, enfatizou a importância da mudança na nomenclatura do crime, destacando a necessidade de uma definição mais abrangente que englobe não apenas o tráfico internacional de animais, mas também outras formas de introdução ilegal de animais no país.

Portanto, a aprovação do projeto de lei pela CMA representa um passo significativo no combate ao tráfico e à introdução ilícita de animais, e sinaliza o compromisso do Senado em proteger a fauna brasileira e combater práticas que ameacem a diversidade biológica do país.

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