Além do HIV, a pasta também registrou um aumento nos casos de sífilis em homens, mulheres e gestantes. Diante desse cenário preocupante, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lançou a campanha Dezembro Vermelho, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
De acordo com a diretora de Comunicação da SBU, Karin Jaeger Anzolch, tem se observado uma redução significativa no uso de preservativos nas relações sexuais, o que tem contribuído para o aumento na transmissão de ISTs. Além disso, a resistência aos tratamentos existentes tem se tornado uma preocupação crescente entre os especialistas, justificando a importância da conscientização sobre o assunto.
A vacinação contra o HPV também tem sido uma questão preocupante, com a cobertura da segunda dose atingindo apenas 27,7% entre os meninos. A diretora da SBU ressaltou a importância da imunização contra o HPV, uma vez que o vírus é responsável por diversos tipos de câncer, incluindo colo de útero, ânus, e pênis.
Além disso, a SBU tem disponibilizado conteúdos educativos sobre as principais dúvidas envolvendo as ISTs por meio de lives, posts e vídeos em suas redes sociais, com o objetivo de informar a população e os agentes de saúde.
Os dados do Ministério da Saúde também revelam que os casos de sífilis vêm apresentando um crescimento constante nos últimos anos, o que tem gerado preocupação entre os especialistas. Segundo o presidente da SBU, Alfredo Canalini, a sífilis pode se manifestar inicialmente como uma lesão na pele, se não tratada adequadamente, a doença pode evoluir para estágios mais graves, podendo levar à morte do paciente.
Roni de Carvalho Fernandes, vice-presidente da SBU, ressaltou a importância da educação e conscientização para combater a sífilis no Brasil, enfatizando a necessidade de acesso facilitado a testes e tratamentos, além de melhorias no sistema de saúde e ampliação do pré-natal.
Diante desse cenário, a SBU vem reforçando a importância da prevenção e do rastreamento das ISTs, enfatizando a necessidade de tratamento adequado para reduzir a incidência dessas doenças no país.
