O Brasil leva a boa notícia da redução do desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica ao evento, porém ainda enfrenta desafios no combate ao desmatamento no Cerrado, com 11 mil quilômetros quadrados devastados entre 2022 e junho de 2023. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) destacou o protagonismo do Brasil na COP28, ressaltando as ações internas do país em busca de uma transição ecológica e energética.
No entanto, um tema que gera preocupação na conferência é a produção de combustíveis fósseis, principal fator do aquecimento global. A ausência dos presidentes dos Estados Unidos e da China, maiores poluidores do mundo, na COP28 levanta dúvidas sobre a efetividade de um compromisso mais firme. Especialistas acreditam que há ceticismo em relação a um compromisso mais robusto de redução da queima de combustíveis fósseis.
Apesar disso, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, expressou confiança de que as cobranças pela redução da queima de combustíveis fósseis serão pautadas na conferência, destacando a necessidade de uma transição energética rápida.
A COP28 seguirá até o dia 12 de dezembro em Dubai, e espera-se a presença de 70 mil pessoas, incluindo comitivas com autoridades de mais de 150 nações e representantes da sociedade civil.
Além disso, a comitiva brasileira teve um momento importante em sua agenda pré-COP28 ao participar de uma reunião com empresários da Arábia Saudita, buscando fortalecer as relações diplomáticas entre os dois países.
Após a passagem pela Arábia Saudita, a comitiva brasileira seguiu para Doha, no Catar, antes de partir para Dubai, onde será o foco das discussões sobre a emergência climática global.