Durante a reunião, a comissão aprovou as indicações para o prêmio. Entre os homenageados, estão Zilda Maria de Paula, mãe e representante do Movimento de Mães que perderam filhos no massacre de Osasco em 2015, e Roberta da Silva, liderança na comunidade do Campo Limpo, zona sul da capital paulista, que atuou na pandemia angariando recursos para famílias em situação de vulnerabilidade e no enfrentamento à violência de gênero.
Além disso, Freira Regina Maria Manoel, atuante na assistência social para pessoas em situação de rua, também recebeu Menção Honrosa. A presidente da Comissão, a vereadora Luna Zarattini, destacou a importância do prêmio e a relevância de homenagear Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada, e que lutava contra as desigualdades sociais.
A reunião também teve a aprovação de quatro requerimentos, incluindo a realização da Conferência Municipal dos Direitos Humanos na Câmara Municipal de São Paulo. A vereadora Luna Zarattini explicou que essa conferência é uma iniciativa pioneira do Legislativo para garantir os direitos humanos na cidade. Além disso, estiveram presentes na reunião as vereadoras Ely Teruel e Jussara Basso, e o vereador Professor Toninho Vespoli.
A importância da Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania é evidente, pois é fundamental que sejam discutidas e promovidas ações em prol dos direitos e garantias fundamentais para todos os cidadãos. A valorização dos promotores e defensores dos Direitos Humanos é um passo importante para construir uma sociedade mais justa e igualitária, e a iniciativa de criação do Prêmio Marielle Franco é um reconhecimento fundamental para aqueles que lutam diariamente por essa causa.
Acompanhando as discussões e decisões da Comissão, é possível vislumbrar um futuro com mais justiça e respeito pelos direitos humanos em São Paulo, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária para todos.
