A disputa pela região de Essequibo já perdura desde 1966, e a área em questão é atualmente parte do território da Guiana. Este local é muito particular, uma vez que é rico em petróleo, cuja descoberta ocorreu em 2015. O governo venezuelano procura anexar a área que hoje faz parte do território da Guiana, e, para isso, realizará um referendo consultando sua população.
A embaixadora Gisela Padovan mencionou que o Itamaraty está em constante diálogo com as partes envolvidas e busca uma saída negociada para a situação. Ela reiterou que o referendo deste domingo é considerado um assunto interno da Venezuela e ressaltou que a previsão é de que o resultado seja a favor, uma vez que a reivindicação do território de Essequibo é uma pauta que une tanto o governo quanto a oposição venezuelana.
A situação tem gerado preocupação não apenas na América Latina, mas também internacionalmente, devido à importância estratégica e econômica da região em disputa. O tema tem sido objeto de debates e discussões em diversos fóruns e organizações multilaterais, evidenciando a complexidade e a sensibilidade da questão.
O Ministério de Relações Exteriores, por meio da embaixadora Gisela Padovan, reafirmou seu compromisso em buscar uma solução pacífica e dialogada para o conflito, levando em consideração o impacto que a disputa pela região de Essequibo tem e pode vir a ter na estabilidade e nas relações entre os países envolvidos. O desfecho do referendo venezuelano neste domingo certamente terá repercussões diretas e indiretas na região e no panorama internacional, sendo um tema que merece atenção e acompanhamento de todos os atores envolvidos.
