A jovem enfrentou comentários ignorantes e perguntas despropositadas, como o por que de não ter escolhido um destino com “inglês certinho” ou sobre a dificuldade de aprender o idioma devido ao sotaque local. No entanto, Ana se sentiu acolhida em Cape Town, onde a diversidade e pluralidade da cidade proporcionaram uma experiência rica.
Além disso, a estudante teve a oportunidade de desmistificar algumas visões equivocadas sobre o país e o continente africano para seus amigos e parentes, compartilhando a variedade de possibilidades e riquezas culturais que encontrou. Até mesmo a existência de profissionais brasileiros na África do Sul a surpreendeu.
Sua experiência em Cape Town também a fez considerar outros destinos africanos, como Namíbia, Tanzânia, Moçambique e Angola. Ela percebeu a preparação da cidade para receber turistas, mas também reconheceu a importância das interações e histórias compartilhadas pelas pessoas locais.
Após 83 dias nessa aventura, Ana Moura retorna com novas perspectivas e a certeza de que a verdadeira essência de Cape Town não está nos locais turísticos, mas sim nas pessoas e nas interações que estabeleceu ao longo de sua estadia. Ela ressalta a amabilidade e empatia dos habitantes locais, e o quanto se assemelham aos brasileiros, apesar da resistência em estabelecer uma conexão.
Portanto, a experiência de Ana em Cape Town proporcionou não apenas uma imersão cultural, mas também a desconstrução de estereótipos e a valorização das riquezas humanas presentes no continente africano.