Segundo o relatório, o FWCI da ciência brasileira passou de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022, demonstrando um crescimento significativo nesse aspecto. Além disso, o número de artigos científicos brasileiros publicados no período aumentou nove vezes, passando de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022.
É importante destacar que, apesar do grande aumento na produção científica, o Brasil tem conseguido manter a média de citações de seus trabalhos, aproximando-se cada vez mais da média mundial. Esse é um indicativo do reconhecimento e relevância da pesquisa científica realizada no país.
O relatório também apontou que a porcentagem de artigos científicos de autores brasileiros entre os 10% mais citados no mundo apresentou um crescimento de 5,4% em relação ao total de artigos publicados no período. As universidades que se destacaram nesse sentido foram a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com maior número de artigos de seus pesquisadores entre os 10% mais citados mundialmente entre 1996 e 2022.
O cenário nacional foi analisado levando em consideração todas as instituições de pesquisa do Brasil que publicaram mais de mil artigos científicos em 2021, totalizando 35 instituições. Entre os países analisados, foram considerados aqueles que publicaram mais de 10 mil artigos científicos em 2021, totalizando 51 países.
Os dados apresentados nesse relatório evidenciam o crescimento da influência da pesquisa científica brasileira no cenário internacional, bem como o reconhecimento das instituições de pesquisa do país em nível global. Esse panorama reforça a importância do investimento e incentivo à produção científica no Brasil, destacando o potencial e a contribuição significativa que o país pode oferecer para a comunidade acadêmica global.