Simone Tebet nega sondagem para assumir o Ministério da Justiça e defende possível divisão da pasta em entrevista.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, desmentiu nesta terça-feira, 28, os boatos de que estaria sendo sondada ou procurada para assumir o Ministério da Justiça. Em uma coletiva de imprensa, a ministra destacou que, apesar da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), a pasta ainda tem um titular, e que, portanto, não é momento para discutir a vacância no cargo.

Ao ser questionada sobre a eventual divisão da Pasta, criando os ministérios da Justiça e da Segurança Pública separados, Tebet se mostrou favorável à ideia. Ela ressaltou que, atualmente, o Ministério da Justiça ainda possui um titular, e que não foi sondada ou convidada para assumir o cargo.

A especulação sobre a possível nomeação de Tebet para o Ministério da Justiça surgiu após a indicação de Flávio Dino para o STF, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a ministra do Planejamento afirmou que não cabe a ela antecipar decisões e que está focada nos projetos econômicos que estão em andamento no Congresso.

A decisão sobre o novo ministro da Justiça é de responsabilidade exclusiva do Presidente da República, ressaltou Tebet. Ela enfatizou que a escolha para o cargo é uma decisão pessoal e que confia no discernimento de Lula para tomar a melhor decisão para o Ministério da Justiça.

Tebet também se pronunciou sobre a possibilidade de dividir o Ministério da Justiça, defendendo a separação da área de Segurança Pública. Ela lembrou que, quando era candidata à presidência da República, defendeu essa mudança, e que continua a apoiar essa posição. Segundo a ministra, a divisão é viável dentro do orçamento aprovado para o próximo ano.

Ao falar sobre o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, Tebet elogiou sua capacidade de aglutinar e escolher as pessoas certas para os cargos, mesmo diante dos desafios que a pasta enfrenta. Ela finalizou dizendo que considera saudável o debate sobre a divisão da Justiça e que o presidente Lula fará a escolha mais acertada para o cargo.

Com isso, fica evidente que, mesmo diante das especulações, a ministra Simone Tebet segue focada em suas atribuições no Ministério do Planejamento e Orçamento, evitando antecipar qualquer decisão sobre um possível novo cargo. A decisão final permanece nas mãos do Presidente da República, que deverá considerar todas as variáveis políticas e administrativas antes de tomar sua decisão.

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