Ao analisar o acumulado do ano, o IPCA-15 apresentou um aumento de 4,30%. Já no período de 12 meses, a alta foi de 4,84%, o que representa uma queda em relação à taxa de 5,05% registrada até o mês de outubro. Esses dados indicam uma desaceleração na inflação durante esse período.
Entre os setores que apresentaram maiores variações de preços, destacam-se os alimentos e bebidas, que registraram um aumento de 0,82% em novembro, após uma queda de 0,31% em outubro. Esse grupo contribuiu com 0,17 ponto porcentual para o aumento do IPCA-15.
Dentro dessa categoria, houve um aumento significativo nos preços da alimentação no domicílio, que subiu 1,06% em novembro, após ter recuado 0,52% no mês anterior. Já a alimentação fora do domicílio teve um aumento de 0,22%, ante uma alta de 0,21% em outubro.
Por outro lado, o setor de transportes registrou um aumento de 0,18% em novembro, após uma alta de 0,78% em outubro. Esse grupo contribuiu com 0,04 ponto porcentual para o IPCA-15.
No entanto, os preços dos combustíveis tiveram uma queda de 2,11% em novembro, após um recuo de 0,44% no mês anterior. A gasolina e o etanol foram os principais responsáveis por essa redução, com quedas de 2,25% e 2,49%, respectivamente.
Esses dados são fundamentais para compreender o comportamento da inflação no país e suas possíveis influências na economia como um todo. Os resultados do IPCA-15 servem de alerta para os responsáveis pela política monetária do país, que buscam controlar a alta de preços e garantir a estabilidade econômica.
