O magistrado determinou multas diárias de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o sindicato dos metroviários em caso de descumprimento da decisão. A operação de 60% nos serviços da CPTM e do Metrô está prevista para outros horários. As companhias convocaram nominal e individualmente os funcionários de acordo com a escala prevista pelo judiciário, e medidas legais cabíveis serão adotadas no caso de não comparecimento ao trabalho.
A Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) tem um contingente mínimo de 80% definido pela Justiça, com pena de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento. No momento, a CPTM e o Metrô funcionam parcialmente e operam com intervalos reduzidos. As linhas concedidas de transporte metropolitano, como a linha 4-Amarela e 5-Lilás do metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, estão operando normalmente.
A falta de adesão à greve aliviou o funcionamento do transporte urbano da cidade, pois os ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente. As linhas metropolitanas gerenciadas pela EMTU funcionarão com intensificação da operação e extensão de itinerário em mais de 30 linhas estratégicas para amenizar os impactos da greve.
Além disso, a Sabesp garantiu que todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente. O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo nos serviços públicos estaduais da capital, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.
Apesar dos transtornos causados pela greve, a população pode acompanhar a atualização dos serviços públicos e os impactos da paralisação dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp pelas redes oficiais do Governo de SP e pelo canal do WhatsApp do Governo de SP. Novos boletins também serão divulgados periodicamente para informar a população sobre a situação dos serviços essenciais na cidade de São Paulo.