Um dos casos mais comoventes foi o de Marta Clemente, 64 anos, que saiu de Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, às 3h para chegar à clínica. Sua consulta estava marcada para as 7h, pois após dez anos finalmente teria a cirurgia no olho marcada, devido a parcial perda da visão após um atropelamento em 2013. No entanto, ela se viu frustrada e triste ao descobrir que o ambulatório estava fechado.
A instituição se defendeu alegando que as informações sobre o cancelamento dos serviços foram previamente divulgadas em seu site e que todas as consultas afetadas estão sendo remarcadas. No entanto, para os pacientes afetados, a falta de comunicação eficaz foi evidente, gerando frustração e desconforto.
O descaso foi evidenciado pelas expressões de revolta e indignação dos pacientes que chegavam ao ambulatório, apenas para descobrir que não seriam atendidos. Alguns pacientes simplesmente foram embora, enquanto outros demonstraram sua insatisfação através de xingamentos e críticas ao governador Tarcísio de Freitas.
Outro caso emblemático foi o de Sonia Ferraz de Mello, 62 anos, que chegou ao hospital com dificuldades de locomoção para seu acompanhamento com o nefrologista. Ela tratava de uma doença degenerativa nos rins e expressou sua frustração com o descaso que estava presenciando.
Esses episódios evidenciam a importância da comunicação eficaz por parte das instituições de saúde para evitar transtornos como os ocorridos nesse ambulatório. A falta de informações claras e acessíveis prejudicou os pacientes, gerando desconforto e custos adicionais para aqueles que dependiam do atendimento médico.