Agentes da Força Nacional são assaltados por traficantes no Rio de Janeiro durante operação no Complexo do Chapadão

A segurança no Rio de Janeiro voltou a ser pauta de destaque nesta semana, após o relato de dois agentes da Força Nacional que afirmaram terem sido assaltados por traficantes em um dos acessos ao Complexo do Chapadão, na zona norte da cidade. Os criminosos roubaram duas pistolas dos policiais, que foram posteriormente encontradas abandonadas em um terreno durante uma operação de emergência da Polícia Militar.

De acordo com os relatos, os agentes da Força Nacional, que pertencem à polícia de Alagoas e Acre, estavam em uma viatura descaracterizada e teriam entrado por engano na comunidade ao seguirem as orientações de um aplicativo de GPS. Ao entrarem na rua Fernando Lobo, na entrada do conjunto de favelas, foram rendidos por homens armados.

Após se identificarem, os agentes foram liberados pelos suspeitos, que roubaram as duas pistolas calibre 9 mm. A Polícia Militar foi informada e organizou uma operação, que resultou na recuperação das armas e de quatro carregadores no interior do Complexo do Chapadão. O caso foi registrado na delegacia da Pavuna, na mesma região.

A Força Nacional está atuando no Rio desde outubro, após uma determinação do Ministério da Justiça a pedido do governador Cláudio Castro, devido à escalada da violência no estado. Ao todo, 300 homens e mulheres da Força Nacional atuam no estado, com cerca de 80 viaturas, e a previsão é que permaneçam até o fim de janeiro de 2024.

O governo federal também decidiu reforçar a segurança no estado com agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Além disso, o presidente Lula editou um decreto de GLO (garantia da lei e da ordem) para ampliar a atuação de militares da Marinha e da Aeronáutica em portos e aeroportos, respectivamente.

O episódio do assalto aos agentes da Força Nacional chama atenção para a complexidade da situação de segurança no Rio de Janeiro e destaca a importância do reforço das forças policiais e militares no combate à violência no estado. A recuperação das armas roubadas e a mobilização das autoridades policiais são medidas positivas, mas também revelam a necessidade de um esforço contínuo e estratégico para garantir a segurança da população fluminense.

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