Sindicatos aprovam nova greve no metrô e na CPTM para próxima terça-feira (28) em São Paulo com pauta contra privatizações.

Nesta terça-feira (28), está marcada uma greve que reúne diversas categorias de trabalhadores em São Paulo. Metroviários, ferroviários, professores, funcionários da Fundação Casa e da Sabesp se uniram para se opor aos planos do governo de repassar serviços públicos estaduais à iniciativa privada.

Embora a oposição às privatizações seja uma pauta comum a todos os sindicatos participantes da greve, cada categoria tem suas próprias reivindicações específicas. Os professores estaduais protestam contra um plano do governo que permite a redução de até R$ 9,66 bilhões nos investimentos da educação básica em 2024, além de pedir a revogação do plano de carreira para professores do ensino médio e fundamental, diretores de escola e supervisores educacionais da rede estadual pública.

Já os funcionários do Metrô são contrários às intenções de privatizar a operação das quatro linhas públicas: 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata. Enquanto os funcionários da CPTM querem o fim de um estudo para privatizar todas as linhas que hoje são administradas diretamente pela empresa pública, além de se oporem a um edital publicado para a concessão da linha 7-rubi.

A Sabesp também é alvo dos grevistas, que se opõem ao projeto de privatização da companhia, que já foi aprovado em comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na semana passada. O governo de São Paulo pretende reduzir sua participação acionária na Sabesp, abrindo mão do controle da companhia.

Por fim, os socioeducadores que trabalham na Fundação Casa também declararam apoio à greve do dia 28, mobilizando-se contra estudos do governo estadual para realizar uma PPP para administrar a fundação, o que poderia resultar em cortes de vagas na entidade.

As reivindicações dessas categorias refletem a insatisfação dos trabalhadores com os planos de privatização e concessão de serviços públicos, o que evidencia um embate entre o governo e os sindicatos. A greve marcada para esta terça-feira representa um momento de tensão e mobilização por parte dos trabalhadores, que buscam defender seus direitos e condições de trabalho em meio a essas propostas do governo de São Paulo.

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