De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a quantidade de atendimentos aumentou consideravelmente nas unidades de saúde municipais em comparação com semanas anteriores. A secretaria tem registrado um aumento de 51% no número de casos de doenças relacionadas ao calor, como mal-estar, fadiga, hipotensão e outros sintomas. A Prefeitura do Rio enfatiza que a Vila Kennedy foi a região mais afetada por esses problemas, seguida por Madureira e Rocha Miranda, todas localizadas em zonas distintas da cidade.
O plano de contingência também inclui orientações para o consumo de água adequado, especialmente em dias de calor intenso. O secretário de Saúde recomenda que as pessoas consumam 35ml de água por quilo de peso corporal. Além disso, crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis à desidratação e requerem atenção especial. O plano alerta para o uso de roupas leves e bonés, e recomenda a utilização de soro fisiológico para prevenir o ressecamento dos olhos e narinas.
Além disso, a distribuição de água e isotônicos será implementada, juntamente com roupas, chinelos e protetor solar para a população em situação de rua. A prefeitura também recomenda evitar atividades físicas e determinadas atividades em temperaturas extremas, reforçando a importância dos cuidados com os animais de estimação durante a exposição ao calor. As autoridades de saúde estão preocupadas com possíveis contaminações da água durante períodos de chuva, o que pode contribuir para doenças como leptospirose, hepatite A e intoxicações alimentares.
É evidente que a prefeitura do Rio de Janeiro está adotando medidas preventivas e estratégias de proteção para garantir que a população da cidade esteja preparada para lidar com as altas temperaturas e seus possíveis impactos na saúde. A implementação eficaz deste plano de contingência é fundamental para preservar a saúde e o bem-estar da população do Rio de Janeiro.