De acordo com nota do governo, os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato. Além disso, consultas nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde terão seus reagendamentos garantidos, bem como nos postos do Poupatempo.
Os estudantes inscritos no Provão Paulista tiveram suas provas reagendadas para a partir do dia 29. No entanto, os profissionais da educação não estão inclusos no ponto facultativo, pois estarão envolvidos na preparação do Provão.
Mesmo com a greve prevista, as linhas concedidas do metrô e trens, como as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, continuarão operando normalmente. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou as linhas como um exemplo dos benefícios da privatização, no entanto, na última greve, a linha 9-Esmeralda apresentou uma série de falhas, o que municiou a oposição no discurso contra a privatização do transporte público e do serviço de saneamento.
Além disso, por determinação da Justiça, 70% dos trens da CPTM deverão operar nos horários de pico e 50% nos demais períodos, sob pena diária de R$ 30 mil ao sindicato. O governo também protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação pelos metroviários. O pedido do Metrô obriga a presença de 100% dos funcionários durante os horários de pico e de pelo menos 80% no restante do dia. O governo se posiciona contra a greve em virtude dos planos de privatização das companhias de transporte.