Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) votará projeto de lei para ampliar e aperfeiçoar a Lei do Bem, que incentiva investimentos em pesquisa e inovação

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) está prestes a analisar um importante projeto de lei que propõe aprimorar e expandir a chamada Lei do Bem. A Lei 11.196, de 2005, atualmente oferece incentivos fiscais para empresas e instituições que investem em pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. No entanto, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), autor do PL 2.838/2020, argumenta que a aplicação da legislação é demasiadamente limitada.

Segundo o senador Lucas, a proposta de ampliação da Lei do Bem busca acompanhar o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e as crescentes demandas por inovação no mercado atual. O parlamentar ressalta a importância de incentivar e reconhecer o papel fundamental das empresas e instituições que investem em atividades de pesquisa e desenvolvimento para impulsionar o progresso científico e tecnológico do país.

O relator do projeto, senador Carlos Viana (Podemos-MG), expressou a necessidade de estabelecer regras mais claras para os contribuintes, a fim de evitar situações de bitributação. Viana pontuou a importância de assegurar que as empresas e instituições que se enquadram nos critérios estabelecidos pela Lei do Bem tenham segurança jurídica em relação aos benefícios fiscais a que têm direito.

A proposta de ampliação e aprimoramento da Lei do Bem suscitou debates e discussões entre os senadores membros da CAE. Setores empresariais e representantes da comunidade científica e tecnológica também manifestaram interesse no desfecho das deliberações sobre o projeto de lei, atentos ao impacto que eventuais mudanças na legislação poderiam ter para o desenvolvimento e competitividade no setor de inovação.

A expectativa é que o projeto de lei seja submetido à votação na CAE ainda nesta semana, em meio a um cenário de crescente relevância das discussões sobre políticas de incentivo à pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, no contexto da recuperação econômica e da busca por maior competitividade do Brasil no cenário global.

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