Segundo o Ministério da Defesa russo, as defesas aéreas conseguiram derrubar 24 drones na região de Moscou e outras quatro províncias ao sul e oeste. Felizmente, não houve relatos de vítimas fatais, mas ao menos três edifícios foram danificados, de acordo com o governador da região de Moscou.
O ataque também fez com que os aeroportos de Vnukovo e Domodedovo, em Moscou, tivessem que fechar temporariamente. Contudo, ambos retomaram suas operações normais na manhã desta segunda-feira.
Os canais russos no aplicativo de mensagens Telegram especulam que os drones utilizados no suposto ataque são de um tipo nunca antes visto, similar às armas fabricadas no Irã, as quais a Rússia costuma usar em seus ataques à Ucrânia.
Além disso, o Ministério da Defesa informou que dois foguetes de fabricação soviética, disparados por Kiev, foram abatidos sobre o mar de Azov, entre a Crimeia e a costa sudeste da Ucrânia ocupada pela Rússia. Enquanto isso, uma usina termelétrica na região de Donetsk, na Ucrânia, foi alvo de um ataque noturno que deixou partes das cidades ocupadas de Donetsk e Mariupol sem energia.
A Ucrânia, por sua vez, afirmou que suas forças conseguiram repelir os ataques russos nas últimas 24 horas, além de impedir as tropas de Moscou de cercar a cidade de Avdiivka, no leste do país.
Esses episódios mostram que a tensão entre os dois países segue alta, com mútuas acusações de ataques e tentativas de sabotagem. A situação gera preocupações também para países vizinhos e para a comunidade internacional, que acompanha de perto o conflito entre Rússia e Ucrânia. A responsabilidade de buscar uma solução pacífica para esse impasse recai não apenas sobre essas nações, mas também sobre a comunidade internacional como um todo. Medidas urgentes são necessárias para evitar um agravamento desse conflito, que já dura anos e tem custado muitas vidas.
