Festival do Museu das Favelas comemora 1 ano e celebra 50 anos do hip hop com evento no Palácio dos Campos Elíseos.

O Museu das Favelas celebrou seu primeiro aniversário em grande estilo, com um festival realizado no último domingo (26), que contou com uma programação diversificada e repleta de atividades. O evento, que durou até as 18h, também comemorou os 50 anos do movimento hip hop, reconhecido como um dos mais importantes das periferias.

O festival teve lugar no Palácio dos Campos Elíseos e teve como objetivo destacar a entrada das favelas nas memórias, pautas, produções, exposições, atividades, espaços de decisão e gestão. A organização do evento afirmou que a celebração teve como intuito potencializar e reverenciar movimentos e manifestações culturais que se tornaram base sólida no processo de resistência e transformação social nos territórios das favelas.

Durante a manhã, o público pôde prestigiar a Batalha de B-Boys e B-Girls, uma competição de dança breaking que apresentou acrobacias e coreografias de dois grupos, com a trilha sonora ficando por conta dos DJs Ninja, Rooneyoyo, Zulu e Rock Master. Além disso, a Live Paint Graffiti contou com a participação de grafiteiras integrantes da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, como Patricia Rizka, Amanda Pankill e Dina Inuma.

A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, que foi criada em 2010 e conta com representações em 23 estados brasileiros, busca o reconhecimento da cultura hip hop pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Outra atração do evento foi a competição de spoken word, que consistiu na apresentação de poesias faladas, com cada participante tendo 3 minutos para apresentar sua poesia, com o júri sendo composto pelo público presente.

E para encerrar o festival com chave de ouro, a DMC Brasil fez a discotecagem de encerramento, celebrando a cultura de DJ, festas, bailes e discos de vinil, às 16h.

Em resumo, o festival promovido pelo Museu das Favelas foi uma celebração autêntica e diversificada, que reforçou o papel importante do hip hop e da cultura das favelas na resistência e transformação social. Com uma programação que contemplou dança, graffiti, poesia falada e discotecagem, o evento proporcionou uma experiência enriquecedora e inspiradora para todos os presentes.

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