Segundo o morador Ronaldo Denardo, a ideia inicial era que os próprios habitantes da rua fossem responsáveis pela vigilância, usando seus próprios sistemas de câmeras ou observação visual. Depois de testarem o uso de apitos, eles chegaram à solução de um sistema eletrônico acionado por aplicativo. O investimento para cada casa foi de cerca de R$80.
Apesar de a área não ser considerada de alto risco, os moradores optaram por se antecipar e criar mecanismos para evitar a ação de criminosos. Desde a instalação do sistema, os moradores já notaram uma redução nos incidentes de invasão e criminalidade na rua.
A rua Jurema tem menos de 200 metros de extensão, e ao longo do percurso foram instalados sinais luminosos a cada 20 metros e sirenes a cada 40 metros. Os equipamentos não interferem no trânsito de veículos e foram bem recebidos pela Polícia Militar, que já mantém uma relação próxima com os moradores por meio do programa Vizinhança Solidária.
O capitão Dene Benjamin, comandante da 6ª Companhia do 10° Batalhão da Polícia Militar, elogiou a iniciativa dos moradores, destacando que ela fortalece a comunidade e ajuda a prevenir a criminalidade. Ele ressaltou que o programa Vizinhança Solidária incentiva a população a se comunicar e compartilhar informações com a polícia, e que a instalação do sistema na rua Jurema é mais um instrumento para fortalecer a relação de confiança entre a comunidade e a força policial.
A atuação proativa dos moradores da Vila Humaitá mostra como a participação da comunidade pode ser fundamental na promoção da segurança e na prevenção de crimes. A iniciativa, que custou pouco para cada morador, demonstra como a união da vizinhança pode resultar em medidas eficazes para proteger o bem-estar de todos.
