Durante o discurso, Lula criticou a elite econômica e política do país, afirmando que eles não se preocupam com pessoas isoladas e segregadas com hanseníase. Segundo o presidente, governar para a maioria do país, que inclui aquelas pessoas que trabalham intensamente para sustentar suas famílias, é uma tarefa árdua. Ele ressaltou que é mais fácil contratar obras como viadutos, pontes e ferrovias do que se preocupar com as necessidades da população mais vulnerável.
Lula enfatizou a importância de ir até as pessoas que mais necessitam, ao invés de esperar que elas venham ao encontro do governo. Ele ressaltou que é fácil construir estradas e universidades, mas que é difícil lembrar que existem pessoas que não se beneficiarão dessas obras. O presidente destacou a necessidade de um governo que se preocupe verdadeiramente com as minorias e que esteja disposto a atender suas necessidades.
As declarações de Lula geraram grande repercussão, dividindo opiniões entre aqueles que concordam com a abordagem do presidente e aqueles que questionam a viabilidade de governar para todos os setores da população. Muitos elogiaram a postura do presidente em dar voz aos mais excluídos da sociedade, enquanto outros levantaram críticas sobre a complexidade e os desafios de atender às demandas de diferentes grupos.
Independentemente das opiniões divergentes, as declarações de Lula trouxeram à tona questões importantes sobre a governança de um país e a necessidade de incluir todas as camadas da sociedade nas políticas públicas. A discussão sobre a igualdade de oportunidades e a atenção às minorias continuará sendo pauta de debates e reflexões.