25 de novembro: Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas” – um símbolo de resistência e luta.

No dia 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher. Essa data especial foi consagrada pela Assembleia Geral da ONU como forma de homenagear as “Mariposas” – as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa – que foram brutalmente assassinadas em 1960 por desafiarem o ditador Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana.

A história das Mariposas se tornou um símbolo de resistência e luta contra a opressão das mulheres, inspirando gerações a levantarem-se contra a violência de gênero e a buscar igualdade e justiça. No entanto, apesar dos avanços na conscientização e das lutas por direitos e igualdade, a violência de gênero continua a assombrar a sociedade.

De acordo com estatísticas da ONU, em torno de 80% das mulheres no mundo enfrentam a dolorosa realidade da violência física ou sexual causada por parceiros, ou mesmo a violência sexual cometida por não parceiros. Isso demonstra que a violência não se limita apenas ao espectro das agressões físicas, mas também se manifesta de forma velada e explícita.

Diante desse cenário, é necessária uma ação coletiva para combater essa violência e criar um mundo onde todas as mulheres possam viver com segurança e dignidade. Isso inclui o fortalecimento das leis de proteção às mulheres, a promoção da educação e conscientização sobre a igualdade de gênero, a criação de redes de apoio para mulheres vítimas de violência, e a desconstrução dos estereótipos de gênero que perpetuam a cultura da violência.

A delegada de Polícia e diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil, Raquel Gallinati, ressalta a importância de implementar ações afirmativas e efetivas, desmantelando as estruturas sociais desiguais que perpetuam essa dolorosa realidade. Ela destaca que é imprescindível romper com os ciclos de violência e opressão, visando a construção de uma sociedade que valorize e respeite todas as mulheres.

Portanto, o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher não deve ser apenas uma data de lembrança, mas sim um lembrete constante da necessidade contínua de lutar contra a violência de gênero e buscar a igualdade e justiça para todas as mulheres. A história das Mariposas deve servir como um chamado à ação, impulsionando a transformação significativa e duradoura que a sociedade tanto almeja.

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