Já considerando o anúncio, o preço foi de R$ 7.182/m2, uma queda de 3,6% em relação ao segundo trimestre, mas uma alta de 3,46% em comparação com o terceiro trimestre de 2022. Além disso, o desconto médio nas negociações caiu para o menor patamar dos últimos três anos, ficando em 3,8%.
A plataforma Quinto Andar projeta um cenário positivo para o mercado imobiliário, com a expectativa de melhora gradual nas condições de financiamento a partir da redução da taxa Selic. No entanto, há também certa apreensão causada pela possibilidade do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir alterar o cálculo de remuneração do FGTS, o que poderia afetar negativamente o Programa Minha Casa Minha Vida.
No Rio de Janeiro, o preço dos imóveis nos contratos fechados registrou uma queda de 3,72% em relação ao trimestre anterior e de 10,10% em comparação com o terceiro trimestre de 2022, ficando em R$ 4.839/m2. Enquanto em Belo Horizonte, o valor ficou em R$ 4.860/m2, com alta de 0,51% na margem, mas baixa de -1,17% na comparação interanual.
No terceiro trimestre, o bairro de Pinheiros se destacou como o mais caro em São Paulo, com o metro quadrado atingindo R$ 13.446, representando uma alta de 3% na margem. Enquanto o bairro do Brooklin caiu para a segunda posição, com R$ 12.273/m2. A região Centro-Sul foi a que apresentou a maior valorização na cidade, atingindo 10,8%.
Portanto, mesmo com a queda no preço médio do metro quadrado do imóvel residencial em São Paulo, o mercado imobiliário continua apresentando sinais de valorização e deve se beneficiar das condições de financiamento e das expectativas de retomada econômica.