Metrô e CPTM podem funcionar durante greve geral em SP se governo aceitar catraca livre, dizem sindicatos

Na próxima terça-feira (28), está marcada uma greve geral em São Paulo, e os trabalhadores do metrô e da CPTM afirmam que as operações poderão ser mantidas caso o Governo do estado aceite operar com catraca livre. Em uma entrevista coletiva realizada na manhã da última sexta-feira (24), representantes dos sindicatos envolvidos na paralisação afirmaram que aguardam uma manifestação do Palácio dos Bandeirantes até o início da próxima semana.

A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, desafiou o governador Tarcísio de Freitas, afirmando que “se ele aceitar liberar as catracas, nós operamos”. Além disso, os grevistas reivindicam a suspensão de projetos de privatização em curso no estado, como também protestam contra a previsão de corte de 5% na verba da educação.

Helena Maria da Silva, vice-presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), criticou o governador e as possíveis privatizações, afirmando que “privatizar serviços essenciais nunca é a solução” e que o objetivo é oferecer o pior à população. Segundo ela, a greve é em defesa da população.

Além disso, os servidores grevistas planejam uma manifestação em frente à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) como parte das ações do dia da greve geral.

A paralisação prevista para terça-feira envolverá não apenas os trabalhadores do metrô e da CPTM, mas também funcionários da Sabesp e professores. A categoria se une em um movimento contra políticas do governo estadual, buscando promover mudanças em relação aos cortes na educação e a privatização de serviços essenciais. Até a manifestação, os sindicatos aguardam a posição do Governo de São Paulo em relação à exigência de operação com catraca livre.

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