A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, desafiou o governador Tarcísio de Freitas, afirmando que “se ele aceitar liberar as catracas, nós operamos”. Além disso, os grevistas reivindicam a suspensão de projetos de privatização em curso no estado, como também protestam contra a previsão de corte de 5% na verba da educação.
Helena Maria da Silva, vice-presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), criticou o governador e as possíveis privatizações, afirmando que “privatizar serviços essenciais nunca é a solução” e que o objetivo é oferecer o pior à população. Segundo ela, a greve é em defesa da população.
Além disso, os servidores grevistas planejam uma manifestação em frente à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) como parte das ações do dia da greve geral.
A paralisação prevista para terça-feira envolverá não apenas os trabalhadores do metrô e da CPTM, mas também funcionários da Sabesp e professores. A categoria se une em um movimento contra políticas do governo estadual, buscando promover mudanças em relação aos cortes na educação e a privatização de serviços essenciais. Até a manifestação, os sindicatos aguardam a posição do Governo de São Paulo em relação à exigência de operação com catraca livre.