Por sua vez, a assessoria do ParkShopping informou que o ocorrido foi controlado, com os funcionários disponibilizando a abertura de um portão para que o guincho entrasse, garantindo a normalidade da situação.
Claudia relata que não recebeu nenhuma assistência e que se sentiu extremamente impotente para resolver a situação. Sua amiga, Marta Marcondes, que testemunhou o ocorrido, disse que foi a primeira vez que presenciou uma situação como essa em um shopping. Segundo elas, houve confusão, já que o guincho não conseguiu entrar no estacionamento pela entrada dos veículos.
O professor de Arquitetura e Urbanismo da Fundação Santo André, Enrique Staschower, analisou a situação e apontou três erros: despreparo físico do local para casos como esse, não consideração da entrada de veículos maiores e despreparo dos funcionários em não prestar ajuda à consumidora.
Marco Aurélio Sanches, diretor do Procon São Caetano, ressaltou que o estabelecimento é responsável pela segurança e integridade física da consumidora quando ela entra em seu espaço. Ele afirmou que houve falha no serviço de atendimento e que a consumidora poderia buscar na Justiça indenização por prejuízo emocional ou material.
Além disso, Claudio Pelosi, consultor de vendas de seguradoras, explicou que, apesar da dificuldade do guincho em entrar no estacionamento, a atitude do motorista foi válida, já que o serviço é pago. Ele ainda destacou que caso o veículo estivesse no subsolo, haveria mais custos para a consumidora.
A consumidora e sua amiga gravaram um vídeo do incidente, enquanto o shopping afirmou que a equipe do estacionamento ofereceu todo o atendimento e suporte necessário para a locomoção do carro até o guincho, seguindo com “normalidade” o caso.