Presidente Lula libera R$15,8 bilhões em recursos para estados e municípios, com destaque para FPM, FPE e ICMS

O Governo Federal aprovou nesta quarta-feira a liberação de mais de R$ 15 bilhões para municípios, estados e Distrito Federal. Os recursos serão destinados para recompor as quedas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no Fundo de Participação dos Estados (FPE) e para compensar o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Inicialmente, serão liberados mais de R$ 4.3 bilhões para o FPM, R$ 2 bilhões para o FPE e mais de R$ 8.7 bilhões para a compensação do ICMS.

A medida é considerada uma vitória para o Movimento Municipalista, que trabalhou pela aprovação do Projeto de Lei 40/2023 no Congresso Nacional. Diversas mobilizações, como reuniões de prefeitos em Brasília, contribuíram para a cobrança de celeridade na tramitação da proposta. A finalidade dos recursos é garantir a manutenção de serviços essenciais nas áreas de Saúde, Educação e Habitação nos municípios.

De acordo com a Lei Complementar 201/2023, outros recursos relativos ao FPM ainda podem ser destinados aos municípios. A União ficou responsável por calcular possíveis quedas no repasse ao final deste ano, que deverão ser recompostas caso haja redução real do repasse ao longo do exercício.

O presidente da Associação Paulista de Municípios, Fred Guidoni, destacou a importância das ações conjuntas realizadas em Brasília e ressaltou a necessidade de encontrar uma solução permanente para evitar a queda de arrecadação das prefeituras e a interrupção de serviços prestados à população.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, considera a medida um importante alívio financeiro para o encerramento do exercício de 2023. Estima-se que os recursos liberados representarão uma injeção de R$ 6,7 bilhões nos cofres municipais.

O levantamento divulgado pela CNM em agosto apontou que mais da metade dos municípios brasileiros terminaram o primeiro semestre com déficit nas contas. Diante desse cenário, a mobilização dos gestores municipais e a atuação conjunta foram essenciais para a rápida tramitação da proposta no Congresso e sua consequente sanção presidencial.

As informações foram obtidas através da Agência CNM de Notícias e da Assessoria do Palácio do Planalto. A medida representa um alívio para os municípios em um momento de dificuldades e contribuirá para a continuidade dos serviços fundamentais prestados à população.

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