Foi evidenciado durante a audiência pública que, apesar de uma lenta mudança no protagonismo dessa parcela da população, os desafios ainda persistem. A necessidade de garantir a visibilidade e a igualdade de oportunidades para as mulheres negras foi um dos temas centrais do debate.
Ao longo da história, as mulheres negras enfrentaram inúmeras formas de discriminação, tanto de gênero quanto racial, o que resultou em uma realidade de desigualdade e vulnerabilidade para esse grupo. A ausência de representatividade nos espaços de poder e a violência sofrida no cotidiano são questões urgentes que precisam ser enfrentadas.
Durante a audiência, foram destacadas iniciativas e políticas públicas que visam promover a igualdade de gênero e raça, bem como combater a violência contra as mulheres negras. A importância de se ampliar o debate e fortalecer a atuação do Estado e da sociedade civil nesse sentido foi ressaltada pelos participantes do evento.
A presença da senadora Augusta Brito, como presidente da comissão, evidencia o compromisso do poder legislativo em pautar temas pertinentes à luta das mulheres negras. A atuação conjunta entre parlamentares, movimentos sociais e demais atores envolvidos na promoção da igualdade racial e de gênero é fundamental para que avanços significativos sejam alcançados.
Apesar dos obstáculos que ainda se apresentam, o debate na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher trouxe à tona a importância de se enfrentar a violência de gênero e raça nos espaços de poder, bem como a necessidade de se promover a inclusão e a equidade para as mulheres negras.