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Comissão de Estudos da Sabesp dá continuidade à análise do processo de privatização em reunião nesta quinta-feira (23/11)

Ontem à tarde, os vereadores que fazem parte da Comissão Especial de Estudos Relativos ao Processo de Privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), realizaram a segunda reunião do grupo na Câmara Municipal de São Paulo.

Durante a reunião, os vereadores tiveram a oportunidade de ouvir as considerações de Ronaldo Coppa, representante dos empregados da Sabesp no Conselho de Administração da Companhia, e Amauri Pollachi, diretor de Relações Externas da APU (Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp).

A primeira parte da reunião foi dedicada à apresentação detalhada do trabalho e da estrutura da Sabesp, bem como considerações sobre o Projeto de Lei que tramita na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) propondo a concessão da Sabesp à iniciativa privada.

O presidente da Comissão, vereador Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE), enfatizou que, embora o projeto esteja sendo discutido pelo governo do Estado, a matéria tem relação direta com o município. Ele ressaltou a importância do tema para a cidade de São Paulo e o impacto que a decisão terá sobre a população.

O relator da Comissão, vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), mencionou que a Comissão não visa analisar o processo de privatização, mas sim a continuidade da cidade de São Paulo no contrato. Ele apontou a falta de informações necessárias, ressaltando que é difícil para a cidade continuar em um contrato no qual não há transparência ou acesso a dados.

Durante a reunião, os vereadores Isac Félix (PL), Sansão Pereira (REPUBLICANOS), Danilo do Posto de Saúde (PODE), Hélio Rodrigues (PT), Luana Alves (PSOL), Marlon Luz (MDB) e Xexéu Tripoli (PSDB) também estiveram presentes e participaram ativamente das discussões.

Amauri Pollachi, um dos convidados, expressou sua preocupação em relação à privatização da Sabesp, afirmando que trará “vantagem zero” e um alto risco para a população, saúde pública e meio ambiente.

Ao final da reunião, foram aprovados 12 requerimentos que pedem informações relacionadas ao tema em discussão, diligências in loco em EEEs (Estações Elevatórias de Esgoto) de diferentes regiões da cidade e a inclusão de 900 mil domicílios no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) como residências sociais ou vulneráveis.

A próxima reunião da Comissão de Estudos está agendada para a próxima quinta-feira (30/11), às 15h, no Plenário 1º de Maio.

A reunião de ontem está disponível na íntegra no vídeo abaixo.

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