Cleitinho descreveu Cleriston como um empresário, casado, pai de duas filhas e portador de diabetes, hipertensão e usuáreo de medicamentos controlados. Segundo o senador, o falecido foi preso no dia 8 de janeiro ao buscar refúgio em um prédio da Praça dos Três Poderes para se proteger das bombas de gás e tiros de bala de borracha. Além disso, enfatizou que Cleriston era réu primário, sem antecedentes e estava colaborando. O falecido havia recebido ordem de soltura há 80 dias e deveria estar em casa com sua família.
Em relação às tornozeleiras eletrônicas, Cleitinho solicitou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, agende uma audiência com Moraes para pedir que o ministro retire os dispositivos de monitoramento dos presos. Argumentou que figuras como o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, deveriam ser os que utilizam tornozeleiras, e não cidadãos que reivindicam seus direitos dentro da Constituição.
Além disso, o senador também sugeriu que o Senado analise o projeto de lei que concede anistia aos acusados e condenados em razão das manifestações, de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
Cleitinho deixou clara, em suas palavras, a indignação e preocupação com a situação de Cleriston e defendeu mudanças no sistema penitenciário e na legislação para garantir o respeito aos direitos dos cidadãos. A busca por justiça e responsabilidade das autoridades foram os pontos-chave de seu discurso no plenário do Senado.