Presidente Lula da Silva elogia acordo entre Israel e Hamas e Brasil assume liderança do G20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou nesta quarta-feira (22) sua satisfação com o acordo entre Israel e o grupo palestino Hamas para a libertação de reféns. Durante a Cúpula Virtual do G20, que marcou o fim da presidência da Índia do bloco, Lula afirmou que espera que o acordo pavimente o caminho para uma saída política e duradoura para o conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina.

O Hamas anunciou que a trégua em Gaza entrará em vigor às 5h desta quinta-feira. O acordo envolve a libertação de 50 reféns pelo Hamas em troca de uma trégua temporária de quatro dias nos bombardeios na Faixa da Gaza e da libertação de 150 prisioneiros palestinos por Israel.

Além disso, a partir de 1º de dezembro, o Brasil assume a liderança do G20. Durante a Cúpula de Chefes de Estado e Governo, ocorrida em agosto em Nova Déli, na Índia, a União Africana tornou-se membro permanente do grupo. O presidente Lula falou sobre a complexidade dos problemas globais e destacou que entre as prioridades do Brasil no G20 está o fortalecimento da governança global.

Lula ressaltou que o mundo enfrenta desafios complexos, e que é necessário um esforço conjunto de vontade política e determinação por parte de governantes e dirigentes de todos os países e organismos internacionais. O presidente defendeu uma representação adequada de países emergentes em órgãos como o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Essa disputa resultou em ataques e confrontos que deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios.

Em diversos discursos em instâncias internacionais desde que assumiu o mandato, Lula tem defendido que o modelo atual de governança, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21. Para o presidente, é necessário uma reestruturação que inclua uma representação mais equilibrada de países emergentes em organizações internacionais.

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