Parte das lideranças políticas mostram-se capazes de impulsionar e fomentar guerras, colocando os interesses econômicos acima da vida humana, manipulando informações para obscurecer a verdade e agindo em benefício próprio em detrimento do bem comum. Essas práticas minam a esperança de enfrentar os grandes desafios que a humanidade enfrenta, como a fome, a pobreza, a mudança climática e o fortalecimento da democracia.
No cenário mundial, existem oito guerras e dezenas de conflitos armados ocorrendo simultaneamente, demonstrando a incapacidade diplomática de evitar essas situações. Enquanto quase um bilhão de pessoas enfrentam a fome, grandes quantias de dinheiro são destinadas à produção de bens de consumo supérfluos.
A sociedade atual evidencia a infantilização de parte de seus membros, mantendo vivas as competições e joguinhos da infância, agora repaginados para a vida adulta. O “War” (Guerra) torna-se a base para disputas de poder nos negócios e entre países.
Diante desse contexto, a descrença na humanidade ganha destaque, mas também pode servir como um chamado à resistência. Se somos capazes de construir essa realidade, também temos a capacidade de promover as mudanças necessárias, embora os poucos detentores do poder mundial possuam uma influência desproporcional.
No entanto, é importante ter consciência de que a resistência e as ações individuais e coletivas podem desafiar esses poderes estabelecidos. Buscar equilíbrio e resistência nos desafios coletivos é fundamental para preservar a saúde mental e o equilíbrio emocional.
É importante apostar em relações de qualidade, afetos, diálogos importantes, desapego material, apreciação da arte, diversidade cultural e a conexão com a natureza. A história tem mostrado que tendemos a repetir os erros, mas devemos agarrar as alternativas que ainda temos domínio para permanecermos inteiros e plenos, prontos para promover transformações. A resistência inspiradora pode nos proteger das insanidades humanas e nos levar em direção a um futuro mais equilibrado e harmonioso.