A verba será aplicada na chamada indústria 4.0, que inclui processos de manufatura digital. Os projetos de inovação beneficiarão tanto as montadoras como a indústria de autopeças. O Senai e a Embrapii serão responsáveis por escolher os projetos que serão financiados.
Essa não foi a primeira liberação de recursos para o Rota 2030. Menos de um mês atrás, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços assinou um acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para incluir o banco de fomento entre os operadores dos fundos do programa. Naquela ocasião, R$ 200 milhões foram destinados para a redução de emissões de carbono de novos veículos.
Durante o anúncio da liberação do dinheiro, Geraldo Alckmin destacou que os recursos se somarão a outras medidas de redução de custo, estímulo à inovação e fomento ao desenvolvimento sustentável que o governo está implementando. A parceria entre o Senai e a Embrapii foi elogiada pelo diretor executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, que ressaltou que a união ajudará a acelerar o desenvolvimento industrial.
O Rota 2030 também foi comentado pelo presidente da Associação de Engenharia Automotiva, Marcus Vinicius Aguiar, que afirmou a importância do programa para manter empresas e profissionais no país. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, defendeu a necessidade de uma revolução sustentável no setor automotivo do Brasil.
Além disso, foram anunciadas ações que serão realizadas com os novos recursos, incluindo o lançamento de um edital conjunto de R$ 133 milhões para projetos estruturantes, estímulo a alianças industriais, recursos para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, consultorias para aumentar a digitalização e a produtividade em empresas fornecedoras da cadeia automotiva e lançamento de cursos e oficinas online para incentivar a aplicação de tecnologias 4.0 e mobilidade.