O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se pronunciou sobre a paralisação de motoristas, ataques a ônibus e bloqueios de vias em nove terminais de ônibus da cidade, ocorridos nesta terça-feira (21). Segundo o prefeito, os articuladores dessas ações estão agindo como uma organização criminosa.
Para lidar com os problemas causados pela paralisação, a prefeitura enviou equipes de guinchos para os terminais, como Parque D. Pedro 2º e Santo Amaro, além de acionar equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e das polícias Civil e Militar. Além disso, a gestão municipal suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira.
O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a paralisação afetou 368 linhas e quase 530 mil usuários do transporte público. Ele ainda destacou que os manifestantes bloquearam nove terminais, utilizando táticas como retirar a chave dos ônibus e furar pneus.
Josilei de Godoy Vasco, conhecido como Preguinho, apontado como um dos líderes do movimento, foi detido pela GCM no Parque Dom Pedro. A paralisação, de acordo com o prefeito, vem acontecendo com frequência desde as garagens de ônibus, mas o episódio desta terça-feira chamou atenção devido à quantidade de terminais bloqueados.
Advogados da SPTrans estiveram no 1º Distrito Policial para registrar boletim de ocorrência sobre a manifestação dos motoristas. Segundo informações divulgadas pela Prefeitura, a paralisação estaria relacionada a uma disputa entre as chapas que concorrem na eleição do SindMotoristas, com a chapa da oposição exigindo a utilização de urnas eletrônicas na votação, enquanto a chapa da situação seria contra.
Nunes reforçou que o transporte coletivo é um serviço essencial e que a paralisação teria sido motivada por disputas entre as chapas concorrentes na eleição do sindicato dos motoristas. Ele ressaltou que a atitude dos manifestantes vem causando prejuízos à população da cidade.
É importante destacar que a paralisação de serviços essenciais como o transporte público afeta diretamente a rotina e a qualidade de vida dos cidadãos. As autoridades municipais continuam em busca de soluções para impedir que a população seja prejudicada por esse tipo de manifestação.
