Familiares e amigos do poeta alegam que ele sofria de esquizofrenia e que havia se aposentado há seis meses. Alegam também que Swammy era um poeta e participava ativamente de movimentos sociais, inclusive organizando festas para crianças carentes da periferia. Alegações essas que contradizem a versão da polícia sobre o comportamento de Swammy no momento do incidente.
Ao ser alvejado, Swammy teria pedido para os policiais atirarem em sua cabeça, e a perícia encontrou ferimentos em seu tórax, coxa, braço, axila e dedo. O local onde o incidente ocorreu não possuía câmeras de segurança, o que dificulta a investigação acerca do ocorrido.
Além disso, a versão apresentada pela polícia sobre o ocorrido contradiz a versão dos familiares de Swammy, que alegam que ele sofria de depressão e tomava medicamentos para evitar surtos. Até o momento, os familiares não haviam obtido o boletim de ocorrência que traria a versão da polícia sobre os eventos que levaram à morte de Swammy.
A Ouvidoria da Polícia abriu um procedimento para acompanhar o caso, e a Secretaria de Segurança Pública afirmou que a Polícia Militar está apurando o ocorrido e a conduta dos policiais envolvidos. No entanto, a versão oficial até o momento é de que o caso foi registrado como resistência e morte decorrente de intervenção policial.
Esse trágico evento levanta questões importantes sobre o uso da força policial em situações envolvendo indivíduos com problemas de saúde mental, bem como a transparência e clareza nas investigações de casos envolvendo a atuação da polícia. A família de Swammy aguarda por respostas e por justiça para o ocorrido.