Esta é a realidade das pessoas com deficiência que têm sido alvo de discriminação, ridicularização e atitudes capacitistas em situações cotidianas. Autistas, pessoas com síndrome de Down, cadeirantes e diversas outras condições enfrentam diariamente desafios para simplesmente viver suas vidas sociais.
Segundo relatórios recentes, há um aumento de alunos com autismo nas escolas públicas, o que tem gerado questões complexas dentro das salas de aula, com professores estressados, episódios de violência e dúvidas quanto aos resultados pedagógicos. No entanto, é importante ressaltar a importância de ter uma geração que finalmente tem a oportunidade de frequentar a escola e ter mais espaço na sociedade.
Esse avanço da diversidade e inclusão também traz desafios para instituições e órgãos responsáveis. Não é justo sobrecarregar os professores no cuidado de estudantes com demandas terapêuticas, médicas ou de fármacos, mas ao mesmo tempo, não se pode negligenciar o amparo e a inclusão dessas pessoas em ambientes como escolas e estabelecimentos comerciais.
A conscientização sobre a pluralidade das formas de manifestação no mundo é essencial para diminuir atitudes preconceituosas e capacitistas. Além disso, é necessário haver engajamento organizado para garantir o cumprimento das leis e direitos, e promover a tolerância, o respeito e a cidadania.
As queixas de discriminação contra pessoas com deficiência, como cegos com cães-guia, aos poucos estão diminuindo devido ao engajamento coletivo na conscientização de direitos e no combate ao preconceito. No entanto, ainda existem responsabilidades pessoais preconceituosas que são passiveis de penalidade, cancelamentos e reações públicas.
Porém, do lado das pessoas com deficiência, a luta por espaço, legitimação e inclusão é constante. Mesmo enfrentando dificuldades em serem amparadas, ouvidas e entendidas, elas continuam mobilizando suas redes de apoio e resistindo contra as injustiças. A batalha pela inclusão e respeito está longe de terminar.