O pedido de homenagem foi feito pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e concedido pelo senador Jorge Seif (PL-SC), que presidia a sessão. Segundo Girão, Cleriston não teria participado dos ataques aos prédios públicos e já contava com um pedido de soltura da Procuradoria-Geral da República desde o dia 1º de setembro.
Durante a sessão, Girão expressou sua indignação, afirmando que Cleriston teria buscado abrigo durante os tumultos do dia 8 de janeiro e que estava preso há dez meses, mesmo com um pedido de soltura pendente. Ele também acusou autoridades importantes de terem as mãos “sujas de sangue”, e destacou a morte de Cleriston como a primeira vítima fatal dos eventos daquele dia.
A tragédia levantou questionamentos sobre a atuação das autoridades e a situação dos presos no sistema carcerário brasileiro. A morte de Cleriston reforça a necessidade de revisão dos processos de prisão e a garantia dos direitos fundamentais dos detentos. Além disso, traz à tona a importância do respeito à presunção de inocência e da celeridade nos processos judiciais.
O falecimento de Cleriston Pereira da Cunha é um evento trágico que ecoa as falhas existentes no sistema carcerário brasileiro, além de levantar questões sobre a atuação das autoridades e a garantia dos direitos dos presos. É fundamental que casos como esse sejam investigados e que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer. A morte de Cleriston também reforça a importância de se respeitar a presunção de inocência e garantir a celeridade nos processos judiciais.