Senador critica Ministério Público por investigação de suposto molestamento de baleia por Bolsonaro e pede ajuda para vítimas de temporais em SC

O senador Jorge Seif utilizou seu tempo no Plenário nesta segunda-feira (20) para criticar o anúncio feito pelo Ministério Público Federal na última sexta-feira (17). O MPF informou que vai acompanhar o inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro importunou uma baleia jubarte enquanto pilotava um jet ski no litoral paulista, em junho deste ano, no feriado de Corpus Christi.

Em seu pronunciamento, o parlamentar expressou descrença no tema investigado pela PF e argumentou que as instituições estavam desviando o foco de questões mais importantes para o país. Em tom de ironia, ele classificou a situação como “tragicômica” e afirmou que as autoridades estavam se dedicando a “palhaçadas” ao invés de lidar com questões mais relevantes.

Além de criticar a atuação do MPF e da PF, Seif aproveitou seu discurso para fazer um apelo ao Parlamento e à população brasileira, pedindo mobilização para doações de alimentos, água, colchões e outros itens essenciais às vítimas dos temporais em Santa Catarina. Ele destacou a campanha de arrecadação da Secretaria de Assistência Social do estado e encorajou aqueles que estivessem fora de SC a contribuir por meio de mercados que realizassem vendas on-line com entrega na região.

De acordo com dados divulgados pela Defesa Civil estadual, são 67 os municípios atingidos pelos temporais, sendo 71 em situação de emergência, com 11 em estado de calamidade pública. O número de desabrigados chega a quase 6 mil pessoas.

Essa atitude do senador Jorge Seif reflete a preocupação com a priorização das questões que afetam diretamente a população, destacando a necessidade de ações efetivas em situações de emergência e calamidade. Em contrapartida, sua crítica em relação à investigação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro mostra o posicionamento do parlamentar quanto ao direcionamento das instituições públicas em relação às suas prioridades e demandas mais urgentes.

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