Durante a entrevista, Yellen também ressaltou que apesar do progresso econômico, os americanos ainda não sentiram plenamente os efeitos positivos devido aos altos níveis de preços desde o início da pandemia. Entretanto, a secretária acredita que em breve a população irá notar melhorias com a maior oferta de emprego e investimentos. Ela também enfatizou a importância de explicar e ensinar aos eleitores sobre o progresso da economia, especialmente entre os jovens eleitores democratas.
Além disso, Janet Yellen abordou a necessidade de consolidação fiscal nos Estados Unidos, destacando que o “ambiente de juros elevados” se tornou um desafio adicional para o orçamento. Ela reforçou que o presidente Joe Biden propôs reduções no déficit, sem prejudicar a economia ou o apoio a países aliados, e espera a aprovação do orçamento pelo Congresso.
Outro ponto abordado na entrevista foi o envio de recursos militares para a Ucrânia e Israel. Yellen classificou essa ação como “essencial para a segurança nacional dos EUA”, enfatizando a importância de enviar recursos para apoiar a Ucrânia em seu conflito e prevenir possíveis ataques de adversários. No entanto, a secretária não comentou sobre a guerra em Israel.
Ainda durante a entrevista, Janet Yellen mencionou a reunião entre o presidente Joe Biden e o líder chinês, Xi Jinping, durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês). Segundo Yellen, os países fizeram progresso em discussões de cooperação bilateral, e Biden “deixou claro que não mudou de posição sobre Taiwan”.
Em suma, as declarações da secretária do Tesouro dos EUA apontam para um panorama econômico otimista, ao mesmo tempo em que abordou questões delicadas, como a guerra em Israel e as relações com a China. A entrevista mostrou um panorama amplo das perspectivas do governo americano em relação a diversos temas que impactam a economia e a segurança nacional do país.