De acordo com a versão da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Oliveira entrou no 37° batalhão armado com uma faca, avançando em direção aos policiais que estavam no local. Os policiais reagiram, atirando contra Oliveira e provocando um ferimento em um dos PMs. Ambos os feridos foram levados ao Hospital Municipal do Campo Limpo, mas Oliveira não resistiu aos ferimentos.
A família de Oliveira contesta a narrativa apresentada pelas autoridades. Eles alegam que Oliveira tomava medicamentos para evitar surtos, e que ele não costumava andar armado. Além disso, os parentes questionam o uso excessivo de força por parte dos policiais, argumentando que seis tiros foram disparados contra Oliveira, e questionam por que os PMs não atiraram na perna, por exemplo.
Outro ponto de conflito entre a família e as autoridades foi a dificuldade em localizar o corpo de Oliveira após sua morte. Funcionários do hospital teriam informado que Oliveira havia sido encaminhado para o instituto médico-legal (IML) da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, que estava fechado devido a reformas. Após idas a outros locais, o corpo foi finalmente encontrado no IML ao lado da Ceagesp, na zona oeste.
A morte de Oliveira provocou revolta e protestos por parte de familiares, amigos e simpatizantes. Na manhã de segunda-feira, um grupo percorreu a estrada de Itapecerica, principal via do bairro, pedindo por justiça.
O caso foi registrado no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como resistência e morte decorrente de intervenção policial. Além disso, a Polícia Militar abriu um procedimento interno para apurar as circunstâncias do ocorrido.
A comoção e os protestos decorrentes da morte de Swammy Hwygen Araújo de Oliveira chamam atenção para a necessidade de uma investigação rigorosa e imparcial sobre o incidente, visando esclarecer os fatos e garantir a transparência e justiça para todas as partes envolvidas.