Durante a revista, foi encontrado em um dos celulares a imagem de Adolf Hitler como fundo de tela, enquanto em outro aparelho havia um adesivo da bandeira dos Estados Confederados, símbolo representativo dos estados do sul dos Estados Unidos que se opuseram à abolição da escravidão durante a guerra civil. Além disso, os homens carregavam cartazes com alusão aos bandeirantes, armas e ao orgulho paulista.
Uma testemunha que estava saindo do parque Tietê foi quem acionou os guardas civis, após observar o comportamento suspeito do grupo, que vestia calças camufladas e coturnos, e que estava colando cartazes no muro da Universidade Zumbi dos Palmares, em pleno feriado da Consciência Negra. Segundo a testemunha, um dos homens usava uma camiseta com a frase “white lives matter” (vidas brancas importam), o que gerou um sentimento de intimidação.
O grupo foi detido com a ajuda da testemunha e encaminhado para o 2º Distrito Policial (DP) no Bom Retiro, onde o caso estava sendo registrado por volta das 21h.
A prisão dos quatro homens chama a atenção para a presença de grupos que propagam ideais extremistas e racistas na cidade de São Paulo, evidenciando a necessidade de maior atenção e vigilância por parte das autoridades. A presença desses adereços com alusão ao nazismo e bandeiras representativas da segregação racial nos Estados Unidos levanta preocupações sobre a disseminação dessas ideologias no país.
É importante que a população esteja atenta e denuncie atitudes suspeitas, como fez a testemunha que presenciou o comportamento dos indivíduos e acionou as autoridades competentes. A atuação rápida da Guarda Civil Metropolitana foi fundamental para a prisão dos suspeitos e a garantia da segurança da população. Espera-se que o caso seja investigado minuciosamente e que medidas adequadas sejam tomadas para coibir a disseminação de ideais discriminatórios e extremistas.