O ato, que é o sexto sobre o tema na cidade, teve a participação de entidades como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimentos do Trabalhadores Sem Terra, CSP Conlutas, Sindicato dos Metroviários de SP, Partido da Causa Operária (PCO) e Partido dos Trabalhadores (PT).
A jornalista palestino-brasileira Soraya Misleh, coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, relembrou a severidade do genocídio em curso em Gaza, enfatizando que é necessário cessar o fogo imediatamente e pôr fim ao bloqueio a Gaza. Misleh lamentou a situação dos palestinos, a maioria forçada a se tornar refugiados e a enfrentar uma limpeza étnica em toda a Palestina.
Além disso, ela defendeu a ruptura, pelo governo brasileiro, de relações econômicas, militares e diplomáticas com Israel. A posição foi apoiada por Yuri Haasz, integrante do Coletivo Vozes Judaicas por Libertação, que destacou que Israel não representa a coletividade judaica e afirmou que a crítica ao estado de Israel não é a mesma coisa que antissemitismo.
O ato reuniu diversas vozes em solidariedade ao povo palestino, com discursos que apontaram para a importância de reconhecer a opressão contínua contra o povo palestino e a necessidade de encerrar a violência em Gaza. A diversidade de perspectivas sobre o conflito israelense-palestino foi evidenciada, ressaltando a complexidade do tema e a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas.
A presença de representantes de diferentes movimentos e a pluralidade de vozes presentes no ato demonstraram a relevância do tema e a necessidade de continuar promovendo a conscientização e o debate em torno do conflito israelense-palestino.