O presidente da Fundação do ABC, Luiz Mário Pereira de Souza Gomes, destacou o impacto que o avanço da tecnologia tem na área jurídica. Em seguida, a advogada, coach e mentora jurídica Maria Olívia Machado, falou sobre as habilidades essenciais para os advogados na era da automação e da inteligência artificial.
Durante o encontro, foi ressaltada a importância de compreender os limites da inteligência artificial, reconhecendo que ainda depende de orientação humana e não possui a mesma variedade e complexidade de habilidades dos seres humanos.
Maria Olívia citou casos de mau uso de tecnologias, como o de um advogado nos Estados Unidos e de um juiz no Brasil, que aparentemente utilizaram o ChatGPT em peças jurídicas, porém, com situações fictícias, inventadas pela inteligência artificial.
O encontro evidenciou a necessidade de promover maior integração entre os profissionais dos departamentos jurídicos de toda a FUABC, que a partir de agora passam a trabalhar integrados à Diretoria Executiva Jurídica da mantenedora.
A temática abordada no simpósio é de extrema relevância em um cenário de constante evolução tecnológica. O avanço da automação e da inteligência artificial é inevitável e traz impactos significativos para a área jurídica. Nesse contexto, é fundamental que os advogados estejam atentos às habilidades essenciais necessárias para acompanhar essas transformações e garantir a qualidade e ética na prática jurídica.
Por meio de palestras e debates, o evento proporcionou um espaço de reflexão e aprendizado sobre como os profissionais do direito podem se adaptar e potencializar seu desempenho diante das inovações tecnológicas. A integração dos departamentos jurídicos e a atenção aos limites da inteligência artificial são aspectos fundamentais para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e eficiente no campo do direito.
Assim, o 1º Simpósio Jurídico da FUABC representou um importante marco no processo de conscientização e preparação dos profissionais do direito para as demandas e desafios que surgem com a era da automação e da inteligência artificial. A troca de experiências e o compartilhamento de conhecimentos contribuíram para enriquecer o debate e promover uma visão mais ampla e assertiva sobre o papel do advogado nesse contexto tecnologicamente avançado.